quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DIA 25/11/2010 - DIA DA BAIANA

Há treze anos o Dia da Baiana de Acarajé faz parte do calendário de homenagens oficiais da Bahia, agora passa a ser nacional.
Forte registro de 
identidade cultural baiana, a baiana de acarajé identifica e é identificada pela cultura baiana.
Segundo a Revista de História da Biblioteca Nacional, as primeiras baianas de acarajé foram africanas,escravas alforriadas, ainda na época do Brasil Colônia.
O acarajé, na sua origem só poderia ser vendido pelas filhas de santo de Iansã ou Santa Bárbara. A massa de bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê- era feita no próprio terreiro de onde a baiana saia com todas as obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.
Hoje, a venda do acarajé tornou-se um importante comércio, com cerca de quatro mil baianas espalhadas por vários pontos fixos que se tornaram verdadeiros pólos de atração turística e gastronômica,sem que aja uma ponte com o candomblé.
A figura da baiana de acarajé ficou imortalizada no imaginário popular brasileiro graças à divulgação feita por três importantes personalidades da cultura baiana: 
Dorival Caymmi (“O que é que a baiana tem?”), Ary Barroso(“No tabuleiro da Baiana”) e Carmem Miranda (que popularizou no mundo todo o traje da baiana).
O ofício das baianas de acarajé foi registrado, em 2005, como Patrimônio Cultural imaterial do Brasil peloInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura (Iphan), registrado no Livro de Registro de Saberes.
Entre as principais figuras típicas do país, elas são representadas como quesito obrigatório (ala das baianas) em um das maiores manifestações culturais do mundo, o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. 

Caracterizadas com ojás na cabeça (espécie de turbante também chamado de torço), colares de fios-de-conta e longos vestidos brancos e armados, muitas das baianas são filhas ou mães de santo no candomblé, religião afrobrasileira.


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