Quando eu escrevo não escolho as palavras.Cada palavra me escolhe e me diz:escreve-me,ajude-me a me expressar,a dizer alguma coisa com o meu sentido,ajude-me a ser poética,mordaz,fel e mel...ajude-me a me dizer e a me desdizer...
Assim,torno-me apenas um receptáculo de ditos,não ditos e desditos...Permito-me inteira o subjugo das palavras que fazem comigo o que querem e o que não querem...
Um jogo de interessantes interesses este que faz a palavra.E eu escrevo torto com a minha mão direita,escrevo o que está me sendo imposto pela,muitas vezes, interesseira palavra...
Adeus palavra...
Adeus impostora...
Quero-me de volta nesse jogo da livre expressão.
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